domingo, novembro 12, 2023

O PROXI DO ANTÓNIO COSTA

António Costa inventou um novo modelo de governação, para além de adjuntos, assessores, um chefe de gabinete cheio de envelopes, ministros e secretários de Estado, criou um proxi dele próprio.

Foi uma boa solução, o proxi era um primeiro-ministro virtual, que se relacionava com os membros do governo e, porventura, com os altos cargos da Administração pública como se fosse um primeiro-ministro virtual, com os poderes do António Costa.

Além disso, o proxi do primeiro-ministro poderia ser ainda proxi de empresas, o que significa que estamos perante uma modelo avançado de governação, uma espécie de simplex dos novos tempos.

O problema é que estamos perante uma aberração institucional que, como acabou por se confirmar com o processo judicial em curso. Foi uma boa solução para pular por cima da burocracia, a mesma burocracia que o Costa acha que deve acabar, mas que o fim de 7 anos pouco ou nada fez para modernizar os procedimentos administrativos.

Agora o proxi parece ter sido vítima do vírus do tráfico de influências e o António Costa optou por o desligar em direto numa conferência de imprensa absurda. Afinal a maior amizade de toda uma vida foi terminada na forma mais à Costa que poderíamos imaginar, em direto na TV e sem quaisquer contemplações.

Parece ser uma tradição de alguns políticos portugueses, aao longo das suas carreiras deixam atrás de si um longo cemitério de cadáveres, servidores usados enquanto deu jeito e executados na hora em nome da salvação dos líderes políticos. Já conhecíamos o cemitério privativo de Cavaco Silva, agora temos um segundo cemitério privativo, o de António Costa, onde ao lado de Vieira da Silva, de Sócrates, de Seguro e do Cabrita, foi juntar-se o Lacerda, a cusa incineração o país assistiu em direto, pela televisão e em hora de prime time.

E assim acaba a carreira de um político bem como de muitos que agora tentam sobreviver inventando outros proxis, veremos quem será o proxi dos costistas que apresentarão no congresso do Partido socialista.


quinta-feira, outubro 26, 2023

ISRAEL É UM ESTADO TERRORISTA?



Alguns dos atos cometidos pelo Hamas no seu ataque a israelitas que vivem nos territórios que no passado foram conquistados aos palestinos pela força e que ainda não mereceram a aprovação da ONU foram atentados terroristas.

Não podemos invocar o direito de lutar pelos seus direitos para justificar atos terroristas, ainda que todos sabemos que Israel é uma potência militar, que detém armas nucleares à margem das normas internacionais e que, portanto, qualquer luta convencional inverterá a situação. Mesmo assim foram atos terroristas que não se justificam.

Mas quando assistimos a um dos maiores bombardeamentos na história sobre populações civis não podemos esconder a sua natureza terrorista por detrás de um suposto direito de defesa. Porque Israel não está a defender-se, está a atacar e não ataca militares ataca civis, matas milhares de crianças e até já há notícia da morte de 50 cidadãos israelitas que eram reféns.

Os bombardeamentos de populações civis em Gaza em nada se distinguem aos bombardeamentos de Varsóvia, na sequência da sublevação polaca durante a ocupação civil. Na ocasião Hitler mandou destruir Varsóvia e bombardeou indiscriminadamente a população civil

Aquilo a que estamos a assistir de forma passiva e cobarde é muito provavelmente o maior atentado terrorista na história da humanidade, nunca foram usadas bombas tão poderosas para destruir prédios civis, nunca foram mortas tantas crianças em tão pouco dias em consequência de um bombardeamento premeditado a alvos civis cujos responsáveis sabem antecipadamente quem são as vítimas. Nunca foi bombardeado de forma premeditada um hospital cristão de Gaza, nem nunca vimos tantas vítimas num ataque desta natureza.

Aquilo que estamos a assistir é um atentado terrorista como a humanidade nunca tinha assistido. Não é conduzido por um grupo de terrorista com alguns milhares de militantes, é conduzido por um Estado, apoiado por aliados que lhe disponibilizam o apoio com três porta-aviões, muitos navios de combate e centenas de aviões estacionados em várias bases na zona.

E se um Estado organizado mobiliza uma das forças aéreas mais poderosas do mundo, apoiada com milhares de tanques e 350 mil soldados, para promover um atentado terrorista destas dimensões, esse Estado não é outra coisa senão um Estado terrorista. 

O EXERCÍCIO DO DIREITO DE ISRAEL A DEFENDER-SE

 

quarta-feira, outubro 25, 2023

O REGRESSO HÁ BARBÁRIE

Há muitas guerras que não se via tanta barbárie no mundo.

Desde A batalha de Somme que não víamos “assaltos de carne” como aqueles a que temos assistido na guerra na Ucrânia, onde os discursos e vídeos de Zelensky são alimentados por assaltos sucessivos de batalhões de soldados sem qualquer preparação, sabendo-se que o destino da maioria deles é a morte sem glória e sem resultados.

Nunca tínhamos visto assaltos suicidadas como aqueles que Zelensky manda fazer na Crimeia apenas com o objetivo de espetarem uma bandeira na praia e tirar uma fotografia, sabendo que a maioria dos soldados não regressarão a casa.

Desde os pilotos kamikaze japoneses e dos carros bomba e cintos de bombas do DAESH que não assistíamos a tantos ataques suicidas, na maioria dos casos sem quaisquer resultados para além da morte de centenas de soldados suicidas.

Desde Hiroxima e Nagasaki que não víamos ataques indiscriminados contra população civis, apenas com o objetivo de espalhar o terror e forçar uma rendição sem condições.

Desde o gueto de Varsóvia que não vimos tanta gente confinada, aterrorizada e atacada por uma potência militar que parece ter por objetivo expulsá-los da sua terra.

Desde os tempos em que Hitler, um velho cabo da primeira guerra que começou a carreira como pintor sem sucesso, que assumia o comando do exército, levando-o a manobras derrotadas, que não víamos alguém que nada sabe de guerra, armando-se em comediante em chefe, forçando a batalha de Bakhmut, onde teve mais de cem baixas e comprometeu a prometida contraofensiva.

Desde a Batalha de Kursk, onde a ofensiva foi atrasada por Hitler, para contar com novos tanques, que não víamos a destruição de tantos tanques sofisticados, em particular alemães e uma derrota tão expressiva como a que estamos a assistir em Zaporíjia.

Desde o lançamento de paraquedistas aliados sobre a Holanda, decidida pelo general inglês Bernard Montgomery, que não assistimos a uma ofensiva tão mal conduzida e suicida como a que está ocorrendo em Kherson.

E, pior do que tudo, em vez de vermos as potências ocidentais tentarem resolver os conflitos, vemos americanos, ingleses franceses e alguns galos-da-Índia, como o nosso ministro da Defesa a incitar ao conflito e à sua generalização, como se alguém tivesse alguma coisa a ganhar com uma guerra mundial ou com um conflito generalizado no Médio Oriente, que também pode levar a um conflito de dimensão mundial.

sexta-feira, outubro 20, 2023

BIDEN E ISRAEL


 

A ARTE DE BEM AUMENTAR OS IMPOSTOS

 


Quando um governo apresenta um orçamento sem défice, com um aumento da receita fiscal e alardeia uma suposta redução dos impostos, através de mexidas nas taxas do IRS temos de desconfiar, seguindo a máxima popular de que quando a esmola é grande até o pobre desconfia.

Não é fácil de imaginar que os governos contam com modelos econométricos que lhes permitem simular as receitas fiscais em função de alterações nas diversas taxas de impostos, considerando os diversos cenários de crescimento económico.

Se o objetivo é reduzir as receitas de IRS sem reduzir as receitas fiscais é uma questão de mexer noutros impostos, simular taxas de crescimento e taxas de inflação. Feitas todas as contas dá-se o milagre, anuncia-se a redução dos impostos sobre o rendimento, quando, feitas as contas, o cidadão paga um pouco menos de IRS e compensa este benefício pagando mais noutros impostos.

O aumento do IUC das viaturas mais antigas quase não se falou aquando da apresentação do orçamento, mas dias depois quase fez esquecer a tão falada redução do IRS. Não tanto pelos montantes que estão em causa, mas por se tratar de uma medida que atinge em cheio os mais pobres, porque é de pobres que falamos quando se aumentam os impostos sobre os carros velhos.

Está claro que a medida até é apresentada com uma boa intenção ambientalista, aliás este tem sido um argumento muito usado desde há alguns anos para aumentar alguns impostos. Nunca é a intenção de aumentar as receitas fiscais, é sempre a boa intenção de proteger a saúde, de proteger o ambiente ou proteger qualquer coisa.

É por isso que este aumento de impostos é uma medida fiscal cínica, pensada por gente que gosta se apresentar como muito bem intencionada, preocupada com as pessoas e o com o ambiente e que para isso não encontrar melhor solução do que penalizar precisamente as pessoas com menos recursos, que são os que compram carros velhos ou não conseguem substituir o seu carro a cair aos bocados por um novo ou mesmo por um menos velho.

FOTO DO DIA


 


Aldraba, Lisboa

quinta-feira, outubro 19, 2023

FOTO DO DIA

 


Arte no Jardim Gulbenkian, Lisboa


QUEM ATINGIU UM HOSPITAL EM GAZA?

Depois do hospital de Gaza, um hospital da Igreja Baptista, perante a acusação de crime de guerra o governo israelita responde usando o argumento mais fácil, que tinha sido um míssil dos terroristas islâmicos, acrescentando que uma elevadas percentagens destes mísseis caem no próprio território da Faixa de Gaza. 

Coloca-se, portanto, a questão: a morte de mais de 400 civis foi responsabilidade do terrorismo islâmico ou do terrorismo sionista?

Até agora dizia-se que o Hamas lança rockets e que a maioria destes são destruídos pela cúpula de ferro, perante o incidente estes rockets artesanais, feitos com tubos de canalizações de água, foram promovidos a "mísseis" e uma boa parte deles, afinal, caem na Faixa de Gaza, antes de serem derrubados pela cúpula de ferro e apenas uma pequena percentagem ultrapassa o sistema defensivo.




A promoção de rockets a mísseis não é ingénua, sugere-se uma grande carga explosiva. Só uma carga explosiva de grande potência afeta um edifício sólido, matando mais de 400 pessoas. Mas, os terroristas sionistas não acrescentaram que modelo de míssil foi lançado pelos terrorista do Hamas.





As imagem documentam os estragos resultantes de edifícios em Siderot, Israel, que foram atingidos por rockes lançados pelo Hamas. A imagem seguinte documenta os estragos feitos num edifício atingido por um rocket, em Ashkelon, Israel:



Até agora não não há imagens de edifícios em Israel que mostrem estragos da dimensão dos que foram feitos num edifício que permitissem fazer 400 vítimas.

Até aqui sabia-se que uma munição de 155 mm dos sofisticados tanques israelistas tem um poder destrutivo vem superior ao dos rockets dos terrrosristas do Hamas:




Se até aqui não vimos grandes estrados feitos por mísseis dos terroristas do Hamas, o mesmo não se pode dizer das bombas lançadas pela aviação dos terroristas sionistas, todos já vimos vídeos e fotografias que documentam a dimensão do poder das bombas com grandes cargas explosivas lançadas sobre a Faixa de Gaza:





Se os terroristas sionistas não documentarem estragos provocados pelos supostos "mísseis" dos terroristas do Hamas em território Israelita, que provem que podem impactar num edifício com um  poder explosivo do quase resulta um nível de destruição que justifique as 400 mortes ocorridas no hospital baptista da Faixa de Gaza, teremos de concluir que se tratou de um muito grave e vergonhoso crime de guerra cometido por terroristas sionistas.

Infelizmente a esmagadora maioria das vítimas desta guerra entre terroristas são civis e especialmente as crianças e com uma única bomba foram feitas mais vítimas e morreram mais crianças do que no ataque inicial dos terroristas do Hamas.

Se o governo israelita não provar a justificação que fez teremos de concluir que o este ataque não foi da responsabilidade dos terroristas do lado da Faixa de Gaza mas sim pelos terroristas que atuam do outro lado. Por uma razão muito simples, porque os terroristas do Hamas ainda não usaram bombas com tal efeito destrutivo e não há qualquer prova de que as possuam.








quarta-feira, outubro 18, 2023